domingo, 31 de julho de 2011

"O mundo está ao contrário e ninguém reparou."

    A correria e as obrigações inadiáveis do mundo atual alteram não só a pessoa que está submetida a esse universo de deveres,mas também e principalmente a estrutura familiar e o relacionamento pais-filhos (ou seria,pais X filhos?) do séc 21.
      Não sei como se chama a pessoa que pensa que filho e pai tem que ter uma relação amigável sempre,de amor,carinho,respeito  e cumplicidade.Antigamente,essa pessoa era tida como “padrão,”hoje em dia,é rotulada de “anormal,conservadora,careta”.Não tiro a razão dessa gente que taxa os defensores do bom convívio entre família—de forma específica,entre pais e filhos—de “retrógrados,ultrapassados”.Infelizmente,o nosso modelo de vida e convivência modernos faz com que se pense,realmente,que os deveres do trabalho,as amizades do trabalho e o trabalho em si são infinitamente mais importantes do que um dia de domingo em casa,junto com a família inteira.
    Para quem gosta e necessita dos familiares ao redor chega a ser desesperador saber que,a cada dia, fica mais difícil a conservação de costumes corriqueiros,como,por exemplo,almoçar junto pelo menos todos os fins de semana,fazer uma viagem de férias com todos e ter sempre um “bom dia” animado no pé do ouvido.
    Esses que defendem e apreciam um lar propriamente familiar podem,ainda,tentar proporcionar o prazer de se sentir “em casa” aos seus sucessores e esses,aos seus descendentes,e esses,aos seus...Quem sabe assim,um dia,”ser família”,torne a ser algo comum,ou ao menos,aceitável.
   

Um comentário:

  1. Foi-se o tempo em que a família era símbolo de fortaleza entre os seus participantes. Isso foi sendo destruído pouco a pouco em nossa sociedade e se encontra em desuso. Há casos ainda que se salvam e conservam esse modelo familiar, que sempre gosta de ver seus familiares, não perdendo contato e tendo até almoços para simbolizar essa união. Esperamos que um dia família volte a ser FAMÍLIA mesmo.

    ResponderExcluir