sexta-feira, 24 de junho de 2011

Um brilho incomum.

    O artista de hoje nasceu no Estado da Paraiba,na cidade de Alagoa Grande,em 31 de Agosto de 1919.Tem no nome artístico o instrumento que o consagrou como "maior ritmista da história da música popular brasileira".Algum paraibano arrisca-se a sugerir?   
   Para aqueles que não fazem ideia de quem está sendo homenageado essa semana no Raiscrevendo,tenho o grande prazer e orgulho de apresentar-vos,de forma mais detalhada,José Gomes Filho,o mestre Jackson do Pandeiro.

Jackson e sua primeira esposa,Almira Albuquerque.

   Filho de uma catadora de côco,que lhe deu seu primeiro e primordial instrumento (o pandeiro),recebeu a sugestão do nome artístico de um radialista de sua época."Jackon", vinha de um personagem dos filmes de faroeste chamado"Jack",como ele mesmo se apelidara.Compositor e intérprete das músicas "Casaca-de-Couro","Côco do Norte","Como tem Zé na Paraíba",entre outros sucessos,conheceu sua primeira esposa na Rádio Pernambucana,Almira Castilho de Alburqueque,com quem conviveu durante 11 anos.Casou-se aindaa com a baiana Neuza Flores dos Anjos,de quem se separou pouco antes de falecer.





   Típico de um artista completo,possuia uma habilidade que surpreendia o público e os críticos musicais: a facilidade de cantar e tocar distintos gêneros da música,sem falar na familiaridade com o jazz,adquirida pelo tempo tocando nos cabarés.



Alceu Valença e nosso grande Jackson do Pandeiro.
    Jackson que era diabético desde os 60 anos,nos deixou aos 62 ,em 10 de Julho de 1982 em decorrência de problemas respiratórios e ligados ao sistema nervoso.
Sua rica e vasta obra permanece nas nossas culturas e corações.


Nenhum comentário:

Postar um comentário