terça-feira, 30 de agosto de 2011

Acolhida de mau-gosto não tem hora.

    Raspar a cabeça dos meninos e tirar parte da sobrancelha feminina são rituais comuns àqueles que têm  a alegria de passar num teste-vestibular.Mas,o que fazer quando esses trotes passam dos limites?
De nada adiantam horas com os olhos nos livros didáticos,se ao dono daqueles olhos não foram ensinados conceitos como "aprender a ser,a conviver,a fazer e aprender a conhecer."E é justamente a essa falta de conhecimento moral que deve ser atribuída metade da culpa---se assim pode-se denominar ---dos excessos nos trotes universitários.
    A outra metade da responsabilidade associa-se também ao escasso conhecimento moral,mas,desta vez,não por parte dos veteranos ,mas,sim,dos novatos.Esses,ao se deparaem com acolhidas exageradas não devem se sentir humilhados,muito menos impotentes.Eles também deveriam ter recebido instruções à respeito do processo de socialização.
    Apontar soluções para esse quadro de desrespeito acaba tornando-se uma atividade de difícil execução,embora,saiba-se que providências em prol de mudanças nos trotes universitários cabem não só às autoridades,mas também e,principalmente àqueles que não pensam duas vezes em abusar´---física e psicologicamente---dos que estão chegando.

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