É obrigação clara do Governo se preocupar e contribuir com a educação do país,isso é inegável.O que pode e deve ser analisado é como essa “mãozinha” na educação é dada.
É interessante o Estado ter a iniciativa,juntamente com outros órgãos,de empreender campanhas de conscientização,principalmente de combate contra preconceitos.No caso do Brasil,nesse ano de 2011,podemos observar claramente a tentativa do governo de destruir de forma maciça o preconceito homossexual.Para alguns,independente de como isso é feito,já podemos bater palmas e admirar a iniciativa governamental.Para os mais críticos e conseqüentemente,preocupados com a formação dos jovens brasileiros,é de suma necessidade a análise concreta da forma a qual o Estado escolheu para fazer essa campanha de tomada de consciência.
O artifício escolhido pelos governantes é a distribuição de cartilhas que pregam o fim do preconceito homossexual e a aceitação plena de pessoas que optam por alguém do mesmo sexo pra dividir a vida.
Os vídeos oficiais da Campanha parecem querer muito mais do que apenas pregar o respeito e o bom convívio. Tomando como exemplo um desses vídeos, podemos observar claramente alguns pontos colocados que de uma forma ou outra, são capazes de influenciar de modo efetivo àqueles que estão em fase de afirmação e transição da vida juvenil para a adulta. No vídeo “Probabilidade”,é notável a disseminação de informações errôneas e inaceitáveis do ponto de vista crítico e protetor.O roteiro nos faz entender que o simples fato de encontrar características semelhantes às suas em alguém do mesmo sexo,faz com que a homossexualidade seja despertada de forma instantânea e absurda;compreendemos também que uma decepção amorosa é o estopim para o início do interesse homossexual e ainda mais...a falta de amigos do sexo oposto pode ser uma grande aliada do interesse pela pessoa do mesmo sexo.São constatações absurdas e de grande poder persuasivo se expostas a crianças e adolescentes.
É essa questão que deve ser minuciosamente analisada antes das cartilhas e vídeos serem distribuídos para o público infanto-juvenil.O x da questão não é o conteúdo em si pelos vídeos apresentados,mas sim,a maneira distorcida de explicar como o interesse homossexual é construído durante a vida.
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