segunda-feira, 10 de março de 2014

Os programas do Governo e principalmente as "bolsa" isso-aquilo me dão na paciência! Não é novidade que essa discussão sempre vai longe e vive sendo pauta de muitos debates, alguns formalizados e divulgados na mídia, outros de forma bem interiorizada nos círculos livres de conversação.
Claramente os benefícios totalmente gratuitos do Governo nada mais são que artimanhas desse último pra alienar e enganar ainda mais -se é que é possível- uma massa que já vive manipulada pela mídia-lixo nacional e tenta se disfarçar modernamente de fator de ascensão social, auxílio, incentivo, solução.
Mas, que solução improvisada essa nossa...temos um país em crescimento, dito como semi-periférico, ascendente e que por ter uma administração pública fracassada e imprudente adota as medidas mais desajeitadas e sem sentido imagináveis! Claramente programas pouco planejados e que fornecem a matéria-prima final antes de estimular a passagem honesta por todas as etapas do processos não pode formar trabalhadores! Quanto mais estudantes aplicados!
Como no Brasil os desastres sempre são muitos e esses sãos sempre apoiados em novos deslizes, não bastava o Estado manter viva a política do Pão e Circo através dos programas e bolsas, tinha ainda que se respaldar numa educação cada dia mais flexível e que, muitas vezes, rejeita reprovações em vez de o fazer com alunos pouco disciplinados e sem interesse.
É inegável que certas espécies de estímulo devem ser reavaliadas, pois objetivam resultados diretos e imediatos que pouco sinalizam um crescimento real e uma melhoria que funcione. Pode-se observar que nossa realidade nacional foi , em grande parte, transformada pelos fomentos do Governo; as classes econômicas se misturaram ao ponto se não se poder mais precisar seus limites divisórios. Alguns itens materiais anteriormente pertencentes apenas aos níveis financeiros-sociais superiores, passaram a compôr os desejos de consumo possíveis de pessoas que antes se viam impotentes de adquirirem determinadas mercadorias e/ou serviços.
O problema não concentra-se na mobilidade social causada pelas bolsas governamentais, a questão maior é o comodismo que advém desses incentivos. O aglomerado populacional os entende como sendo uma solução, a "tábua de salvação" sem antecedentes sacrificantes próprios do esforço do trabalho. E essa confiança completa baseada na certeza de recebimento de recursos infundados é o motivo determinante para a construção de brasileiros sem garra, sem vontade de estudar com afinco (e não apenas por obrigação/interesse), de empregados que não são grandes trabalhadores.